26/03/2013

Seul e Washington assinam plano contra agressões da Coreia do Norte


Os Estados Unidos vão oferecer apoio à Coreia do Sul em caso de ataques

Soldados sul-coreanos participam do exercício militar. (Foto: Lim Byung-shick/AP/Yonhap)
A Coreia do Sul e os Estados Unidos colocaram em vigor um novo plano de defesa orientado a responder de forma conjunta sob a liderança de Seul as possíveis "provocações" da Coreia do Norte, afirmou nesta segunda-feira (25) o Ministério da Defesa sul-coreano. 
Até agora, a resposta às agressões norte-coreanas era responsabilidade exclusiva do exército da Coreia do Sul, enquanto a intervenção dos EUA só era cogitada em caso de guerra total. Segundo o novo plano, "quando a Coreia do Norte fizer provocações limitadas à Coreia do Sul, esta desempenhará um papel de liderança, enquanto os EUA oferecerão apoio", disse o porta-voz de Defesa de Seul, em entrevista coletiva realizada nesta segunda-feira.
A Coreia do Sul realizou nesta segunda um exercício de defesa em suas águas no qual participaram navios de combate e barcos de patrulha com mísseis. O treinamento militar desta segunda, que coincide com as manobras Foal Eagle que a Coreia do Sul e os EUA realizam desde o dia 1º de março, acontece em pleno ambiente de tensão após a dura campanha de ameaças da Coreia do Norte contra Seul e os EUA nas últimas semanas.O porta-voz afirmou que o plano tem como objetivo dissuadir a Coreia do Norte de realizar ações armadas contra a Coreia do Sul e os Estados Unidos, e foi elaborado conforme várias situações hipotéticas em que o regime de Kim Jong-un pode efetuar suas "provocações". Autoridades do Estado-Maior Conjunto da Coreia do Sul e das Forças dos EUA no país asiático assinaram na sexta-feira (22) o acordo, que entrou em vigor imediatamente e inclui "procedimentos de consulta e ação para permitir uma dura e decisiva resposta" dos aliados. 
O regime de Kim Jong-un ameaçou ambos os países com um ataque nuclear antecipado e disse o armistício que pôs fim à Guerra da Coreia (1950-53) estava nulo, mas não realizou recentemente ações físicas contra estes dois países, considerados seus "inimigos".

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