19/04/2013

Blindadas e gigantescas, 'carangas' do Exército têm armamento de peso

Arquivo/Exército BrasileiroArquivo/Exército Brasileiro

Em julho deste ano, o governo federal liberou R$ 381 milhões para o Exército se reequipar. Deste total, R$ 309 milhões serão destinados para a compra de 1.200 veículos diversos, além de reservatórios de água e combustíveis

Os obuseiros Light-Gun de 105mm, do Corpo de Fuzileiros Navais do Brasil


Há cerca de 8 anos, no período de 18 a 31 de maio de 2000, o Batalhão de Artilharia de Fuzileiros Navais realizou o exercício AVOPE (Avaliação Operacional), com o objetivo de levantamento de parâmetros operativos dos Obuseiros 105mm Light-Gun L118, então recém incorporados. Na ocasião, a 2ª Bateria de Obuses deslocou-se para o Campo de Instrução de Formosa (CIF), em Goiás, área de adestramento do Exército Brasileiro. Essa região foi selecionada por permitir a realização do tiro no alcance máximo do armamento (17.200m). O CIF ocupa uma área de aproximadamente 60km de comprimento por 30km de largura, tendo como limite vertical a altura de 6.000m, reunindo, assim, todas as condições para a realização de tal avaliação.
A distância de 1251 km percorrida até a área do exercício fez com que os participantes da AVOPE fossem divididos em dois grupos, um realizando o deslocamento por terra e o outro em aeronaves C-130 da FAB até Brasília. Assim, nos períodos dos dias 18 a 20 (ida) e 28 a 31 de maio (regresso), uma unidade de marcha com 47 viaturas, estendendo-se por 4 km, realizou os deslocamentos terrestres. Os demais participantes chegaram e partiram por aeronave nos dias 21 e 29, respectivamente.
No dia seguinte à chegada à Formosa, iniciou-se a avaliação operacional propriamente dita. Foram realizados testes de dispersão para alcance mínimo e máximo, testes de cadência normal e máxima, testes com tiro vertical, regulações, ajustagens e eficácias de todos os tipos (zona 1 e 2, ceifa, salva, rajada), além de iluminação coordenada e entradas rápidas em posição. Ou seja, procurou-se avaliar o desempenho do armamento em quase todas as situações previstas para o seu emprego. De um total de 1.190 tiros disparados, 256 tiros eram de granadas AE (82 tiros com carga super), 814 granadas de exercício e 120 iluminativas. Embora cumprindo um grande número de missões de tiro, não ocorreu qualquer incidente de tiro ou nega.
O Batalhão de Artilharia de Fuzileiros Navais superou com brilhantismo mais este desafio, demonstrando, da forma mais realística possível, ou seja, executando o tiro em condições próximas às de combate, sua capacidade de rapidamente adequar-se para operar um armamento no estado da arte, executando com perfeição e profissionalismo as várias missões de tiro.
Nota do Blog: A aquisição desse armamento de tubo para equipar a nossa Artilharia Anfíbia foi muito importante, trazendo um equipamento mais moderno e de maior alcance que os M-101 usados anteriormente. Permanece ainda a questão, já estudada pelos nossos artilheiros anfíbios, sobre a adoção de foguetes de saturação e de novos canhões de 155mm para substituir os M-114 ainda em uso.

O AP russo 2S19 MSTA-S de 152mm

O Auto-Propulsado 2S19 MSTA-S de 152mm foi desenvolvido para ser usado pela Artilharia Divisionária para bater alvos abrigados ou em campo aberto, incluindo lançadores de armas nucleares táticas, baterias de artilharia e morteiros, carros de combate e blindados e qualquer tipo de concentração de tropas ou material. Entrou em serviço no Exército Russo em 1989. É fabricado pela Uraltransmash de Ekaterinberg, na Rússia, que também produz uma versão rebocada, chamada MSTA-B, e desenvolveu duas novas variantes, a 2S19M com um sistema de controle informatizado e a 2S19M1 com tubo de 155 mm no padrão OTAN.
Armamento
O elemento principal do sistema 2S19 MSTA-S é o Obus 2A64 de 152 mm, que é fabricado pela famosa fábrica Barrikady State Production Association, de Volgograd, Rússia, responsável pela fabricação de uma grande variedade de peças de artilharia de grande calibre para o Exercito e a Marinha Russa. O tubo é instalado em uma torre sobre um chassi, baseado no dos Carros de Combate T-72 e T-80, e tem uma elevação que vai de + 68º a – 3º e giro de 360º.
O AP também conta com uma metralhadora antiaérea PZU-5 Utes de 12.7mm, que é controlada remotamente pelo comandante e três lançadores de granadas fumígenas, montadas nas laterais da torre. A bordo são transportados 50 projéteis de munição de 152mm e 300 para metralhadora antiaérea.
Munições
O 2A64 dispara uma variedade de munições que inclui HE-FRAG (alto explosivo-fragmentação), HE-FRAG com Base BleedCluster com submunições de fragmentação e a granada guiada a laser Krasnopol. A arma também pode disparar um projétil com o interferidor 3RB30 concebido para perturbar as comunicações do inimigo. Esta última tem um alcance de 22 km e pode perturbar as comunicações nas freqüências que vão de 1,5 a 120 MHz, em um raio de 700 m.
Já a granada Krasnopol foi desenvolvida pela empresa KRP, de Tula e foi projetada para bater veículos blindados e posições de artilharia, com guiagem inercial de meio curso e a laser na fase final, podendo atingir alvos a uma distancia entre 3 e 20 km.
Operação
O municiamento, recarga, posicionamento e troca de alvos é realizado de forma totalmente automática, permitindo uma cadência máxima de 8 tpm, com os projéteis de pronto uso a bordo do AP e de 6 a 7 tpm com munição no solo, fora da viatura. Uma bateria de 8 AP MSTA-S pode colocar 3 toneladas de projéteis sobre o alvo em um minuto. O sistema de controle trabalha de forma coordenada com o sistema de direção de tiro. Toda a munição a bordo é armazenada na torre e uma bandeja móvel de remuniciamento permite que a arma seja recarregada em todos os ângulos sem a necessidade de retornar a posição de recarga. Esse mecanismo faz também a recarga da carga de projeção. Os projéteis são recarregados de forma automática e as cargas de projeção de forma semi-automática. Tudo que o atirador tem que fazer é manter a arma apontando para os objetivos com o auxilio do Comandante do AP, que também tem controle sobre o disparo e pontaria da arma.
O desenho da prateleira de munição permite que diversos tipos de projéteis fiquem juntos. O mecanismo de municiamento automático seleciona o tipo de munição, controla o carregamento e o número de tiros. Os cartuchos utilizados são ejetados automaticamente para reduzir o acumulo de gases. Na parte traseira da torre existe um carregador separado que permite o carregamento de munição de fora do AP. Antes do AP pôr-se em marcha o carregador é dobrado e fixado na torre e o carregador de cargas de projeção também é dobrado dentro da torre.
A tripulação é de cinco homens, sendo que quando opera de posições fixas, com a munição no solo, são usados sete homens. A automatização da peça não diminuiu a guarnição, mas torna possível manter uma cadência de tiro elevada, que é limitada apenas pela condições de durabilidade do tubo.
Propulsão
O 2S19 MSTA-S é movido por um motor diesel V84A com injeção direta, quatro ciclos, poli-combustível, com refrigeração líquida e potência máxima de 780 a 840 hp. Atinge uma velocidade máxima de até 63 km/h, com autonomia de 500 km.
A suspensão é do tipo barras de torção com amortecedores hidráulicos, que amortecem as oscilações do chassi tando no movimento quanto nos disparos. Entre os acessórios do AP está um snorkel que torna possível à peça fazer a travessia de rios com largura de até 1.000 metros e profundidade máxima de 5 metros. Conta com uma lâmina de terraplanagem que possibilita escavar uma trincheira para seu abrigo em menos de 40 minutos.
(1) Comandante, (2) Carregador de Munição, (3) Carregador de Carga de Projeção, (4) Bandejas móveis de armazenamento de munição, (5) Mecanismo de alimentação de munição no solo, (6) Compartimento do Motor, (7) Absorvente hidraulico de choque, (8) Motorista, (9) Mecanismo de Elevação, (10) Equipamento de Pontaria e (11) Atirador

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19 de Abril – DIA DO EXÉRCITO

ORDEM DO DIA Neste 19 de abril, como acontece a cada ano, celebramos com amor patriótico o Dia do Exército. Não reverenciamos pessoas, mas uma Instituição que se forjou junto com a Nação brasileira, nas lutas pela liberdade de seu povo, na definição de suas fronteiras, na manutenção de sua unidade, na consolidação de sua Independência e na proclamação de sua república. Tudo começou em 1648, em Guararapes, “onde o [...]


 
  Mesmo participando intensamente do presente e com os olhos postos no futuro, no dia de hoje, quando o Exército celebra seus 364 anos de existência, com elevado e sólido índice de confiança da sociedade brasileira, é indispensável ter consciência da extensão do caminho percorrido. No Brasil do início do século XVII, havia um território ameaçado, carecendo de proteção; havia um sentimento de corresponsabilidade com a jovem Nação; e havia [...]
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19 de abril - Dia do Exército Brasileiro


A origem


MUITOS PODEM IMAGINAR QUE O DIA DO EXÉRCITO BRASILEIRO É SÓ UMA FORMA DE HOMENAGEAR E LEMBRAR QUE O EXERCITO BRASILEIRO MERECE UMA CELEBRAÇÃO POR SUAS BATALHAS E CONQUISTAS EM GUERRAS, OU ATE MESMO POR MÉRITOS DE PROTEÇÃO A POPULAÇÃO BRASILEIRA E MUNDIAL.



Dia do exercito brasileiro - abril


Dia do exercito brasileiro - bandeira

Aniversario



O EXÉRCITO BRASILEIRO FOI CRIADO EM 19 DE ABRIL DE 1648, ESSE FOI O DIA TAMBÉM DA PRIMEIRA BATALHA DO EXERCITO, QUE ACONTECEU NA CIDADE DE GUARARAPES, NO ESTADO DO PERNAMBUCO COM A CONSEQÜÊNCIA DESSA BATALHA ESSE DIA SE TORNOU O DIA DO EXÉRCITO. 






Forças armadas


ATUALMENTE O DIA DO EXÉRCITO SERVE PARA COMEMORAR TAMBÉM O COMBATE E A DOMINAÇÃO NEERLANDESA, LOGO APÓS O PRIMEIRO DIA DE BATALHA DO EXERCITO. O EXÉRCITO BRASILEIRO É UM DOS TRÊS BRAÇOS DAS FORÇAS ARMADAS BRASILEIRAS, JUNTO COM MARINHA E AERONÁUTICA.



Dia do exercito brasileiro - fly


Dia do exercito brasileiro - quatro

17/04/2013

Rio Amazonas tem 11 milhões de anos

rio amazonas
Agora o Rio Amazonas também tem idade. De acordo com um estudo feito por meio de perfurações pela Petrobrás, o rio teria 11 milhões de anos, mas em sua forma original a idade é de 2,4 milhões de anos.
Um grupo formado pelo Instituto para Biodiversidade e Dinâmicas do Ecossistema, pela Universidade de Amsterdam, Universidade de Liverpool e a Petrobras usou uma nova forma de registrar e reconstruir a história do Rio Amazonas.
Recentemente foram feitas expedições científicas pelo Programa de Perfuração Oceânica, em que uma coluna sedimentada com aproximadamente 10 Km de espessura foi dificilmente rompida atingindo apenas uma pequena parte. Outra exploração realizada pela Petrobrás, analisou de forma paleontológica e sedimentar amostras de duas perfurações com aproximadamente 45 Km abaixo do mar. Essas expedições permitiram compreender de maneira analítica, a história e geologia do Rio Amazonas.

Amazonas

Em Manaus, a energia gerada e transmitida pela Eletrobras Eletronorte atende diretamente uma população superior a 1,6 milhão de pessoas. Além desse benefício, a Empresa promove ações de responsabilidade social junto às comunidades. Uma delas é o Programa Waimiri Atroari, desenvolvido desde 1988, em parceria com a Funai, como parte da compensação pela construção da Usina Hidrelétrica Balbina. Considerado um modelo mundial, o programa abrange a área de 2.585.911 hectares ocupada por essa nação indígena, onde são desenvolvidas ações nas áreas de administração, saúde, educação, meio ambiente, apoio à produção, documentação e memória. O sucesso dessa iniciativa pode ser dimensionado pelo crescimento da população Waimiri, que corria risco de extinção. Hoje, são 1.330 índios. Em 1998 eram contra 374.
amazonas_indios

13/04/2013

Exército boliviano se subordina à ideologia política do governo Morales


O exército boliviano se declarou "socialista, anti-imperialista e anticapitalista", segundo proclamou seu comandante, o general Antonio Cueto, no que é interpretado como uma inversão de 180 graus nas diretrizes políticas adotadas com maior intensidade entre 1964 e 1982, por influência do Estado então identificado com as potências chamadas do "mundo livre", que promoviam a luta contra a ideologia comunista.

A declaração do general Cueto parece ter surpreendido seus camaradas de armas, cuja primeira reação foi principalmente de rejeição a uma posição considerada individual e político-partidária, segundo transcendeu dos círculos de militares aposentados.

O exército comemorou no domingo em todo o país o bicentenário de sua criação, na realidade 15 anos antes da declaração de independência da Bolívia, durante a batalha de Aroma, na qual os crioulos [descendentes de europeus] derrotaram os monarquistas. O desfile no Colégio Militar do Exército de La Paz - replicado simultaneamente em todas as unidades militares do país - foi presidido por um emocionado chefe de Estado, Evo Morales, que fez sua primeira aparição pública apoiado em muletas, depois da operação de seu joelho esquerdo em uma clínica de Cochabamba, da qual teve alta no sábado.

O comandante do exército afirmou que a nova Constituição propicia um exército "como uma instituição socialista e comunitária; como tal, nos declaramos anti-imperialistas porque na Bolívia não deve existir nenhum poder externo que se imponha; queremos e devemos atuar com soberania e dignidade". Cueto explicou que sua posição "anticapitalista" se deve ao fato de que esse sistema está causando a destruição do meio ambiente, da Mãe Terra, e convocou todo o mundo a unir forças e capacidades para salvar o planeta.

É a primeira vez que o exército se identifica com uma ideologia política, embora nos quase 20 anos em que os militares governaram o país, em uma série de golpes de Estado, as tendências políticas fossem claras: anticomunistas no contexto da guerra fria e da hegemonia americana, que apoiou essa instituição técnica e financeiramente.

Morales, cujo retrato como recruta da Polícia Militar foi amplamente publicado pela imprensa em anúncios com a saudação presidencial ao exército, afirmou que a força militar nasceu "com uma posição anti-imperialista porque combateu o império europeu desde 1810", ao lembrar que na batalha de Aroma, em 14 de novembro desse ano, um exército irregular de índios e mestiços derrotou as forças monarquistas.

O presidente anunciou nesse mesmo ato que todos os altos comandos das três armas que compõem as Forças Armadas foram ratificados para acompanhar por mais uma gestão o processo de mudança que seu governo promove.

O influente historiador militar aposentado Fernando Sánchez Guzmán afirmou que se trata de "um absurdo querer atribuir a uma instituição tão grande, com uma função tão complexa e tão importante, uma missão enquadrada e limitada a um critério político-partidário, porque o que disse o general Cueto é isto: uma opinião muito pessoal de uma opção política própria que não pode comprometer toda uma instituição".

Sánchez Guzmán, que foi secretário permanente do Conselho Nacional de Defesa e Segurança, lamentou as frases "mal alinhavadas" do general Cueto e explicou que a instituição militar deve estar preparada para enfrentar qualquer ameaça. "As ameaças são sempre ameaças, venham de onde vierem, e a todas é preciso responder", afirmou. Os parlamentares de oposição lamentaram o excesso do comandante Cueto de querer subordinar-se ao governo e não à Carta Magna em declarações coincidentes com as dos meios de comunicação. A deputada governista Rebeca Delgado, em uma tentativa de desvirtuar essas críticas, afirmou que a Constituição "proíbe que deliberem, mas não que possam opinar" e destacou a enorme consciência social do exército.

CAMALEÕES GRUPO DE CAMPING: COMANDANTE DO CORPO DE REACÇÃO RÁPIDA EM TANCOS

CAMALEÕES GRUPO DE CAMPING: COMANDANTE DO CORPO DE REACÇÃO RÁPIDA EM TANCOS: O 2º Batalhão de Infantaria Pára-quedista No passado dia 11 de Fevereiro visitou a Brigada de Reacção Rápida, em Tancos, o tenente-gene...

isac fernando elias

Almeida



A vila de Almeida é sede de concelho e situa-se numa zona planáltica, chamada Planalto das Mesas, a 2,5 Km da margem direita do rio Côa e a cerca de 7 Km da fronteira com Espanha. 

O Concelho de Almeida é constituído por 29 freguesias e 8.000 hab. e apresenta uma riqueza histórico/patrimonial assinalável, consolidada na existência de três centros históricos: as aldeias medievais de Castelo de Mendo e Castelo Bom e o núcleo histórico da vila de Almeida, delimitado pela sua fortaleza militar traçado abaluartado. 

O concelho é servido pela Linha da Beira Alta e pelo A25, grande eixo viário de construção recente que veio transformar completamente a ligação da povoação ao resto do País. Este itinerário tem dois nós de acesso ao concelho, um através da Estrada Nacional 324 e outro em Vilar Formoso. 

Concelho:


Fotos da Vila e Fortificações (todos os autores estão no url das imagens)
Fontes: Panoramio e Flickr

Vila de Almeida:

Vista Aérea


COMANDANTE DO CORPO DE REACÇÃO RÁPIDA EM TANCOS

O 2º Batalhão de Infantaria Pára-quedista
O 2º Batalhão de Infantaria Pára-quedista
No passado dia 11 de Fevereiro visitou a Brigada de Reacção Rápida, em Tancos, o tenente-general Sir Richard Shirref, comandante do Allied Rapid Reaction Corps (ARRC) da NATO.
A Brigada de Reacção Rápida do Exército Português encontra-se afiliada ao ARRC, estando em fase final de aprontamento uma unidade de escalão batalhão, o 2º Batalhão de Infantaria Pára-quedista (2ºBIPara), que se constitui como o contributo de Portugal para NRF13 (NATO Response Force). Esta força de reacção rápida na NATO tem um elevado grau de prontidão, de modo a poder actuar num curto espaço de tempo em qualquer parte do globo terrestre.
Sir Richard Shirref à chegada a Tancos - Brigada de Reacção Rápida
Sir Richard Shirref à chegada a Tancos - Brigada de Reacção Rápida
Em Portugal como noutros países espera-se que os processos de preparação, certificação e treino associados à NRF tenham um efeito catalisador e ajudem a melhoria dos padrões operacionais das forças nacionais envolvidas.
Durante a sua visita à Brigada de Reacção Rápida, Sir Shirref, inteirou-se sobre a actividade operacional desta grande unidade nacional que engloba pára-quedistas, comandos e operações especiais, tendo ainda verificado o estado de prontidão das unidades, com especial atenção ao batalhão que agora ficará à “sua disposição”.
A Brigada de Reacção Rápida do Exército Português tem participado em exercicios do ARCC
A Brigada de Reacção Rápida do Exército Português tem participado em exercicios do ARCC.
Note-se que desde a sua criação em 2004 as NRF só foram empregues em duas situações reais e ambas de carácter humanitário: o apoio aos EUA na sequência do Furação “Katrina” em 2005 e ao Paquistão em 2006 no âmbito do apoio internacional ao sismo que assolou o país.
Elementos de operações especiais do Exército Português
Elementos de operações especiais do Exército Português
O envolvimento em operações de unidades de combate provenientes destas forças de reacção rápida da NATO, embora possível, ainda não é um assunto pacífico em muitos países da Aliança.
comarrc-3-serrano-rosa
Contribuições nacionais em 2009
No 1º semestre do ano as Forças Armadas Portuguesas participam nas Forças de Reacção Rápida da NATO com 1 Batalhão de Infantaria Mecanizado da Brigada Mecanizada e seis aviões F-16 da Base Aérea n.º 5 da Força Aérea.
No 2º semestre com o 2º Batalhão de Infantaria Pára-quedista da Brigada de Reacção Rápida do Exército e a Marinha empenha com 1 Comando de Task Group, 1 Pelotão de Abordagem do Destacamento de Acções Especiais do Corpo de Fuzileiros e uma Fragata da Classe “Vasco da Gama” (a mesma que se encontra na SNMG 1)
Ainda no 1º semestre deste ano mas no âmbito dos “Battle Groups” da União Europeia, concretamente para o Grupo de Combate Anfíbio Europeu, a Marinha mantém em “stand by” uma companhia de fuzileiros.
Nota da Redacção/Administração: O “Operacional” agradece ao Alfredo Serrano Rosa e ao João Bernardino o apoio prestado na elaboração desta reportagem.
Comandos do Exército Português. As unidades da BRR já têm experiência operacional em vários teatros de operações.
Comandos do Exército Português. As unidades da BRR já têm experiência operacional em vários teatros de operações.

05/04/2013

Coreia do Norte anuncia 'estado de guerra' com Sul

Pyongyang ameaça reagir a qualquer provocação militar na região fronteiriça

Tanques sul-coreanos passam por uma ponte temporária perto da fronteira com a Coreia do Norte. Nova presidente da Coreia do Sul prometeu forte resposta militar a qualquer provocação da Coreia do Norte depois que Pyongyang anunciou que os dois países estavam agora em estado de guerra - Kim Jae-Hwan/AFP
A Coreia do Norte reforçou sua retórica beligerante e provocativa na manhã neste sábado, horário local. O governo de Kim Jong-un anunciou que o país entrou no que chamou de "estado de guerra" com a Coreia do Sul. Os dois países estão tecnicamente em guerra desde 1953 pois o conflito entre as duas nações foi encerrada por meio de um armistício e não de um tratado de paz. Há três semanas, o regime norte-coreano já havia anunciado que considerava nulo o cessar-fogo com o país vizinho.
"Qualquer provocação militar próxima às fronteiras terrestres e marítimas levará a um conflito em grande escala e a uma guerra nuclear", advertiu o comunicado oficial. "A partir de agora, todas as questões de estado entre as duas Coreias serão tratadas sob o protocolo de guerra. A situação que prevaleceu por muitos anos em que a península da Coreia não estava nem em paz nem em guerra acabou."
Leia também:
Sob olhar da TV estatal, norte-coreanos prometem guerra aos EUA
Coreia do Norte posiciona mísseis contra bases dos EUA
O anúncio norte-coreano, no entanto, não deve representar nenhuma mudança substancial no cenário regional. Na opinião de analistas e do próprio governo da Coreia do Sul, trata-se de mais uma manobra do regime de Pyongyang que segue a tendência observada nas últimas semanas de adotar um discurso belicista apostando em efeitos psicológicos, como ressaltou um representante do Ministério da Defesa sul-coreano. "Acreditamos que ao revelar (o "estado de guerra") à imprensa e divulgá-lo pelo mundo, a Coreia do Norte esteja jogando psicologicamente", afirmou o porta-voz do ministério, Kim Min-seok. 
O mais provável, acreditam os Estados Unidos, é que o jovem ditador Kim Jong-un, que herdou o governo há pouco mais de um ano, busque com a guerra de palavras se firmar no comando do país e mostrar sua capacidade de liderança à cúpula das Forças Armadas. "Estamos convencidos de que Kim está solidificando sua posição junto a seu próprio povo e aos militares, que ainda não o conhecem", disse um alto funcionário do governo Barack  Obama ao jornal The New York Times. Segundo a fonte, cuja identidade não foi revelada, a Casa Branca está preocupada com o que virá pela frente, mas não com o que o governante norte-coreano ameaça fazer. 
Os norte-coreanos elevaram ainda mais o tom das provocações nos últimos dois dias por causa dos exercícios militares realizados pelos Estados Unidos e Coreia do Sul em região fronteiriça, inclusive com uso dos bombardeiros americanos B-52, de capacidade nuclear. Na sexta-feira, Kim Jong-un ordenou que as plataformas de mísseis entrassem em estado de alerta e que os foguetes fossem posicionados contra alvos dos Estados Unidos na Coreia do Sul e no Pacífico. O disparo de míssies, como ameaça a Coreia do Norte, é considerado improvável pelas próprias consequências que isso teria para o país comunista. Mas ataques cibernéticos como o que atingiu bancos e TVs da Coreia do Sul na semana passada, e que ainda não foi totalmente esclarecido, estão no foco das atenções americanas.
Protesto – Na tarde de sexta-feira, dezenas de milhares de militares e civis norte-coreanosmarcharam no centro de Pyongyang em uma demonstração de apoio ao governo, afirmou a imprensa estatal. A magnitude da manifestação não pode ser confirmada por meios independentes, já que a censura no país é generalizada. O ato teria sido realizado na praça Kim Il-sung, e o ditador Kim Jong-un não estava presente.
Sob as imagens gigantes do pai de Kim Jong-un, Kim Jong-il, e de seu avô, Kim Il-sung, civis e soldados juraram obediência ao presidente. "A declaração foi um ultimato do Exército coreano contra os imperialistas americanos", declarou um porta-voz no início da manifestação. "Vamos pegar em armas e bombas por nosso respeitado líder Kim Jong-un."
Desde o início de março, quando a ONU adotou sanções contra a Coreia do Norte por causa da realização de um novo teste nuclear no mês anterior, o governo norte-coreano vem aumentando sua retórica belicista. Embora especialistas duvidem que o país tenha capacidade para atingir a área continental dos EUA, afirmam que bases no Japão e na ilha americana de Guam estão no alcance das armas convencionais de Pyongyang. Washington afirma que tem total condição de proteger seu território e o de seus aliados.

Cronologia do programa nuclear da Coreia do Norte

1 de 11

Década de 1970

Réplica de mísseis norte-coreanos Scud-B
Com a assistência técnica da China, a Coreia do Norte começa a trabalhar no desenvolvimento de mísseis balísticos de curto alcance, baseados na tecnologia do míssil soviético Scud, que, por sua vez, é derivado de um foguete alemão V2, usado na Segunda Guerra Mundial.