22/10/2012

OPERAÇÕES COMBINADAS DE DEFESA



O DEFESA BR é uma SIMULAÇÃO de tudo que o Brasil
poderia fazer
 para manter a soberania sobre suas riquezas
das Amazônias Verde e Azul 
com um conservador
Orçamento de Defesa de 1 % do PIB
.

Operações Combinadas são um conceito moderno de aplicação de forças militares de mar, terra e ar, de forma coordenada, para atingir um objetivo que seja de interesse para o país. 

O Ministério da Defesa vem praticando essas operações todos os anos como parte de um projeto de proteção de instalações de interesse estratégico do Brasil.
O exemplo em moda hoje no Brasil é a defesa da área da Bacia de Campos e da infra-estrutura de petróleo e gás da região Sudeste, graças à nova era do Pré-Sal, mas o conceito vale para a defesa de áreas de grande atividade econômica.

As áreas mais visadas em um primeiro momento de ataque seriam as usinas de energia (hidrelétricas e nucleares), siderúrgicas, minas, estradas, aeroportos, portos, plataformas, gasodutos, pontes, e navios cargueiros com suas rotas, entre muitos outros.



Vizinhos Irrequietos

Diagrama da situação do Brasil frente
a seus vizinhos de língua espanhola.



OPERAÇÃO ATLÂNTICO I

A Marinha, o Exército e a Força Aérea realizaram pela primeira vez, no período de 12 a 26 de setembro de 2008, a Operação Combinada Atlântico, no litoral dos Estados do Rio de Janeiro, São Paulo e Espírito Santo e no Atlântico Sul, coordenada pelo Ministério da Defesa e comandada pelo Comandante de Operações Navais

Sua principal motivação foi o treinamento das Forças Armadas para um eventual emprego em defesa da soberania do Brasil.

Estiveram envolvidos nesta operação cerca de 9.000 militares e meios da Marinha do Brasil, do Exército Brasileiro e da Força Aérea Brasileira.

Na região Sul, houve treinamento de comandos e estados-maiores, treinamento visando operações integradas das 3 Forças, e ações que envolveram o combate convencional em áreas marítimas e litorâneas. 



VÍDEO - OPERAÇÃO ATLÂNTICO 2008 (00:30 MIN)
 

Vídeo institucional
da Operação


O custo da "Operação Atlântico" foi de R$ 20 milhões, regularmente prevista no Orçamento da União de 2008, elaborado no ano anterior pelo Planejamento. Foram empregados 20 navios, 40 aeronaves e 250 outros veículos militares.


VÍDEO - OPERAÇÃO ATLÂNTICO 2008 -
CARROS ANFÍBIOS DA MARINHA (01:44 MIN)


 



OUTRAS OPERAÇÕES


Desde 2005, quando realizou a Timbó 3, uma das sete operações combinadas desencadeadas na Amazônia desde 2002, o foco das Forças Armadas tem sido cada vez maior em áreas com obras de infra-estrutura estratégicas.


No caso, Timbó 3 se destinava à proteção de áreas críticas, particularmente a usina hidrelétrica de Samuel e os aeroportos de Tabatinga, Porto Velho, Cruzeiro do Sul, Rio Branco e Porto de Tabatinga.
 
Ainda em 2005, foi realizada a Operação Leão, no litoral do Rio de Janeiro e do Espírito Santo, a fim de salvaguardar as pessoas, os bens e os recursos brasileiros ou sob jurisdição brasileira.



Operação Solimões


Dois anos depois, no período de 28 de maio a 6 de junho de 2007, as Forças Armadas realizaram a Operação Solimões, no jargão militar para "garantia da soberania nacional e manutenção de patrimônio petrolífero da região" - na prática, defesa da área onde a Petrobras explora petróleo e gás em Urucu.


Segundo o Comando Militar da Amazônia, tratou-se de uma operação combinada na Amazônia Ocidental, planejada para adestrar os estados-maiores combinados e as tropas em combates convencionais em área de selva. 
 


Timbó IV


Já a Operação Timbó IV empregou, no período de 17 a 26 de julho de 2007, cerca de 3.500 homens na vigilância das fronteiras, no patrulhamento dos rios, no combate aos delitos transfronteiriços, nos crimes ambientais e na segurança dos empreendimentos estratégicos para o país, como o complexo de extração de petróleo em Coari/Urucu. 

Outra operação em 2007 foi a Operação Albacora, na mesma região do litoral entre o Rio de Janeiro e o Espírito Santo, a fim de garantir a soberania nacional, com a preservação da integridade territorial e manutenção do patrimônio petrolífero da região.


VÍDEO - OPERAÇÃO ALBACORA 2007
 - 1ª VAGA (03:33 MIN)

 

1ª Vaga de Assalto Aeroterrestre realizado na 
Zona de Lançamento
(ZL) de Iconha - Espírito Santo, pela Brigada de Infantaria Pára-
Quedista do Exército na Operação Conjunta Albacora 15/09/2007. 




VÍDEO - OPERAÇÃO ALBACORA 2007
 - 2ª VAGA (02:34 MIN)

 
2ª Vaga de Assalto Aeroterrestre realizado na Zona de Lançamento
(ZL) de Iconha - Espírito Santo, pela Brigada de Infantaria Pára-
Quedista do Exército na Operação Conjunta Albacora 15/09/2007. 




VÍDEO - OPERAÇÃO ALBACORA 2007
 - 2ª VAGA (02:34 MIN)




3ª Vaga de Assalto Aeroterrestre realizado na Zona de Lançamento
(ZL) de Iconha - Espírito Santo, pela Brigada de Infantaria Pára-
Quedista do Exército na Operação Conjunta Albacora 15/09/2007. 


No período de 4 a 15 de agosto de 2008, houve a Operação Poraquê, mais um exercício de simulação de uma guerra convencional. Trata-se de uma referência às hidrelétricas amazônicas, pois o poraquê é um peixe que dá descargas elétricas. Ela mobilizou um pouco mais da metade dos homens  Operação Combinada Atlântico - 5 mil militares - custando cerca de R$ 10 milhões.


VÍDEO - ASSALTO AEROMÓVEL NA
OPERAÇÃO PORAQUÊ 2008 (02:19 MIN)



Cerca de 5.300 militares da Marinha, do Exército e da Força Aérea estiveram participando da Operação nos municípios de Manaus, Presidente Figueiredo, Velho Airão, Barcelos, Novo Airão e São Gabriel da Cachoeira, no Estado do Amazonas; e Caracaraí e Rorainópolis, no Estado de Roraima.



Operação Atlântico

Entre 19 e 30 de julho de 2010, o Comando de Operações Navais da Marinha realizou a Operação Atlântico II

O exercício de treinamento teve planejamento conjunto das Forças Armadas e coordenação do Ministério da Defesa. S
imulou uma guerra moderna em defesa dos interesses nacionais contra a possibilidade de confronto na defesa dos recursos econômicos e naturais do Brasil.

Foram envolvidos na operação 22 navios, 17 aeronaves, 18 tanques de combate e cerca de 10 mil militares. Esta operação foi bem mais complexa que a “Atlântico I”, ocorrida em 2008.
Agata V






Tropas do Exército na Operação Agata 5 (Foto EB)
Já em agosto de 2012, aconteceu a Operação Ágata 5 em uma área de 3,9 mil quilômetros de fronteiras do país com o Paraguai, a Argentina e o Uruguai. 

Cerca de 17 mil militares participam da operação, que se estendeu pelos estados do Rio Grande do Sul, de Santa Catarina, do Paraná e de Mato Grosso do Sul.


Nas quatro edições anteriores da Operação Ágata, foram apreendidas mais de 2,3 toneladas de drogas, 302 embarcações irregulares e 59 armas. As Forças Armadas também dinamitaram, ao longo dessas edições, quatro pistas de pouso clandestinas e fecharam oito garimpos e cinco madeireiras ilegais.

Trata-se de uma operação de fronteira que tem por objetivo a repressão à criminalidade. A área crítica de patrulhamento ocorreu entre as cidades de Foz do Iguaçu, no Paraná, e Corumbá, no Mato Grosso do Sul - onde existe a maior incidência de tráfico de drogas e contrabando.

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