13/10/2012

Inovações da DCNS na Euronaval 2012

A equipe editorial da DSI foi encarregada pelo GICAN (Frendh Marine Industry Group) de tratar das “Euronaval Show Dailies”, as notícias diárias da Feira Euronaval 2012.I
Participamos das apresentações da DCNS antes da feira e, depois de visitar os escritórios de Toulon e os canteiros de Lorient, somos capazes de fazer algumas observações sobre o que a empresa irá apresentar no salão.
Navios de superfície
- A FREMM-ER (Extended Range) visa aumentar a capacidade anti-míssil. Desenvolvida desde 2010, ela agora está no catálogo.
(FREMM-ER – Foto DCNS)
A plataforma é semelhante, mas tem um único mastro com radar Thales SF-500, que capitaliza todas as inovações vistas com o radar multifunção Herakles (Hércules). Ele poderia ser utilizado em uma arquitetura DAMB. A DCNS oferece o navio à Marine Nationale Française como base das futuras FREDA (FRÉgate de Défense Aérienne).
- AdvanSea (ADVanced All-electric Networked ship for SEA dominance) também será apresentado, como em 2010 (ver também em DSI, Edição Especial nº 23). Nenhum navio conceito este ano, mas o novo conceito de sistema do Centro de Comando e Informação da DCNS, e CIC NextGen.
(AdvanSea – Arte DCNS)
- A Família Gowind conhece alguns desenvolvimentos. Trata-se de conceber corvetas de combate levando o melhor da FREMM e da Adroit e utilizando o SETIS como sistema de combate. O mastro integrado permite, durante uma modernização, de não “desplugar” o mastro com uma substituição temporária, imobilizando assim a corveta por menos tempo.
(Corveta Gowind – Arte DCNS)
A DCNS trabalha para integrar às Gowind novos sistemas de missão como, por exemplo, uma configuração anti-minas que preserve a plataforma do helicóptero. Apenas o convés traseiro é então reconfigurado.
Submarinos
Além da apresentação do Barracuda / Suffren e da família Scorpene, a DCNS está trabalhando para desenvolver ainda mais o submarino costeiro (mais duradouros: 3 semanas) Andrasta.
Maquete da Andrasta (DCNS)
Quais melhorias são trazidas nele: instalação de extensões de reservatório (para geradores a diesel e combustível), tratamento da ameaça aérea (que também não é limitado ao Andrasta e pode ser aplicado a outros navios ) por:
- A solução Mistral: instalação de um container no reservatório do submarino permitindo o transporte de três tubos de mísseis. O container é libertado hidraulicamente do reservatório antes do desdobramento dos tubos do Mistral em imersão de periscópio.
A solução MICA: possibilidade de lançar o míssil em imersão total, desde as cápsulas tiradas dos tubos lançadores de torpedo principais.
Além disso, a DCNS apresentará o SMX-26, submarino projetado especificamente para operações litorâneas e com formas radicalmente novas, evocando mais um seixo alongado que um submarino.
Maquete do  anterior SMX-25 (DCNS)
Particularidade, ele pode posar sobre o fundo, aplicando rodas. Assim posicionado, o navio tem uma autonomia de 30 dias.
Seu sistema de propulsão liga motores elétricos posicionáveis no local e em azimute, e lhe permite que alcance 8 nós. Ele pode transportar oito torpedo leves, dois pesados  e mísseis anti-aéreos.
Tradução livre de Roberto Silva para o Defesa BR

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