25/09/2012

Marinha do Brasil - MB

isac fernando..

A-12  Visto por Trás
  
A-12 São Paulo visto pela popa.
 (Foto Serviço de Relações Públicas da Marinha)


Totalmente informatizado, o São Paulo tem sistemas capazes de fazer contatos com organizações militares localizados em qualquer ponto do País. 

Sua tripulação compreende, aproximadamente, 1.300 homens (80 oficiais e 1.220 praças). Esse número pode ser elevado para 2.000 homens, em face da composição do 
DAE, que varia de acordo com a natureza e propósito das missões atribuídas à Força-Tarefa à qual estiver integrado. 

O Brasil tem uma extensa experiência com Porta-Helicópteros, que é a forma básica como o antigo NAeL A-11 Minas Gerais foi utilizado por décadas, mas está engatinhando com as operações de uma força de asa fixa (antes proibida por lei - somente o 1º GAE da FAB operava), além de ser embarcada em uma Navio-Aeródromo de recursos muito superiores, e que serve hoje como escola preparatória para os futuros projetos da Aviação Naval da MB.


Sea King no A-12
SH-3 A Sea King no A-12 com alguns AF-1 ao fundo.
(Foto Serviço de Relações Públicas da Marinha)

Para defesa aérea do A-12 contra ataques simultâneos de caças, mísseis e helicópteros, a empresa sul-africana Denel ofereceu à MB seu míssil de lançamento vertical de alta velocidade com IR infra-vermelho Umkhonto-IR.


Míssil Umkhonto 

Disparo do míssil antiaéreo Umkhonto.


MODERNIZAÇÃO

O A-12 passou por uma extensa reforma com alguns componentes de modernização, que teve início no 2º semestre de 2005 e estaria se completando somente com os testes ao longo de 2009, após muita falta de verbas e atrasos que alongaram seu tempo de permanência no estaleiro. Ele deverá voltará a ser operacional no primeiro semestre de 2010.
Em outubro de 2007 a maior parte dos reparos havia sido concluída e o navio chegou a reiniciar as operações, mas logo o eixo propulsor direito apresentou problemas e precisou ser substituído.

Apenas essa operação consumiria mais de um ano e aí a MB aproveitou para modernizar a planta propulsora dos caças e revisar equipamentos como as duas catapultas que impulsionam os aparelhos na decolagem. As redes de vapor que as alimentam foram recompostas e duas caldeiras tiveram todos seus 1,5 mil tubos trocados. Cerca de R$ 80 milhões foram gastos na manutenção.

Foram 4 anos com o A-12 parado. O maior atraso foi devido à vibração em um eixo que provocou a troca da peça em 2007. 
Os trabalhos foram feitos pelo AMRJ com a participação da Atech e outras empresas nacionais.

A princípio, somente estariam sendo trocados os cabeamentos e o sistema de válvulas de compressão, sendo feita a manutenção dos níveis 3 e 4 nos motores e eixos, e sendo realizada uma adequação das catapultas. O acidente que ocorreu em 2005 deveu-se a um estouro da tubulação de vapor da catapulta de vante. 

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