27/10/2011

Primeiras Mulheres do Exercito Colombiano


Após quase um ano de duros treinamentos, o primeiro grupo de mulheres militares colombianas já está pronto para combater na guerra interna vivida pelo país. No entanto, as 62 jovens que integram agora o batalhão contra a guerrilha ainda não usarão fuzis, mas vão ficar em trabalhos interno no Exército, como disse a cadete Ingrid Arango Calderón:
 Nós não vamos estar no terreno, mas por trás, no Estado-Maior do Exército.
O Exército foi o último corpo de segurança da Colômbia a aceitar mulheres em suas filas, e nos últimos 25 anos elas só puderam assumir cargos administrativos. Mas, por causa de uma proposta de lei, o Exército integrou 62 mulheres para que, a partir de janeiro de 2010, se transformem em oficiais capazes de comandar um pelotão e participar de uma guerra regular.
A incorporação militar das mulheres é um fenômeno habitual nos Exércitos de países como Brasil, Chile, França, Estados Unidos e Espanha, mas o caso colombiano tem uma maior relevância por se tratar de um território castigado há mais de quatro décadas por um conflito armado.
O diretor da escola militar colombiana, o brigadeiro-general Juan Carlos Salazar, disse que, em suas visitas às academias militares do Brasil, Chile e França, viu que as instruções são mistas e são proibidas as relações afetivas entre companheiros de diferentes sexos.
No entanto, ela observou que os treinamentos são mais leves que na Colômbia e disse que que isso é porque são países que superaram suas experiências bélicas .
Na base militar de Tolemaida, cerca de 90 km ao sul de Bogotá, os cadetes colombianos desenvolvem duas vezes ao ano treinamentos de combate, e estas mulheres se uniram nas últimas semanas, pela primeira vez, a estes exercícios.
Para superar as provas, as militares colombianas atravessaram rios nadando, simularam descidas de um helicóptero e prepararam táticas de fogo e movimentação. O tenente Andrés Vargas Triana, instrutor de ataque aéreo, observou que estas jovens tentam com perseverança superar as barreiras da capacidade física e se mostram mais seguras, enquanto os homens têm uma maneira "mais arriscada". 
As cadetes precisam conhecer a prática militar em primeira mão, de acordo com o princípio de "autoridade moral", já que, muito em breve, terão soldados como subordinados.
Elas praticam atividades de campanha em guerra regular e aprenderam a usar granadas de morteiro, bombas de fumaça e metralhadoras para defender seu território do ataque do inimigo ou atacar um acampamento guerrilheiro. A cadete afirma: De quatro combates, só perdemos um.
A Colômbia não é o único pais a admitir mulheres em suas forças armadas países como: Brasil, Itália, Vietnã, Portugal, Estados Unidos e muios outros tem admitido a presença feminina, confira abaixo a sequencia de fotos de mulheres militares das mais diversas nacionalidades



























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